sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Olhai os lírios do campo (Érico Veríssimo)

   (...) estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à procura do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época.
   Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?
   É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido mais humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixado cegos, saibamos fazer pausa para olhar os lírios do campo e as aves do céu.
   Há na Terra um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços.
   É indispensável que conquistemos este mundo, não com armas do ódio e da violência, e sim com as do amor e da persuasão. Quando falo em conquista, quero dizer a conquista de uma situação digna para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. Através do amor. (...)

"Vento em meus cabelos, me sinto parte de todos os lugares
Sob meu ser, está uma estrada que desapareceu
Tarde da noite eu ouço as árvores, elas estão cantando com os mortos
No céu..."
Guaranteed - Eddie Vedder

Escolha

Não fomos feitos um para o outro. Disso estou certa, apesar de já ter pensado na possibilidade, hoje sei que não. Também estou c...