Isabela Coutinho de Castro Moraes. Isabela. Isa para alguns. Bela para outros. Isinha para poucos. Belinha, nem fodendo. Eu. Isabela. Sete letras. Significado: consagrada a Deus. Cristã. Realista. Esperançosa. Futura geógrafa. Técnica ambiental inexperiente. Ex-aluna. Universitária. Desempregada. Sexóloga se pudesse. Sem sacanagem. Dependente de drogas lícitas com bula e receita médica. Chocólatra. Leitora faminta. Filha caçula de pais casados. Mãe ariana. Pai escorpiano. Uma irmã pisciana. Outra libriana. Ariana com ascendente em gêmeos. Vascaína. Gonçalense. Fluminense (falo da Unidade de Federação). Brasileira. Terráquea. Sexo feminino. Nascida em uma segunda-feira. 18 de abril de 1994. Às 10 horas e 40 minutos. Bebê gordinho. Criança levada. Muleque-macho aos 11. Emo aos 13. Colombina aos 15. Problemática aos 17. Ex-namorada. Ainda apaixonada. Solteira. Sozinha. Solitária não. Não guardo dinheiro, nem mágoas. Nem ressentimos. Mas muitos sentimentos. A cara da mãe. Doenças do pai. Propensa hipocondríaca. TOC leve. Entomofóbica. Alérgica a ácaro. Paciente da neurologia. Dores de cabeça constantes. Enxqueca. TVC. TDA. Bipolar. Indecisa. Confusa. Instável. Contraditória. Incoerente. Enrolada. Atrasada. Apressadinha quando quero. Sonolenta. Lerda. Sem paciência. Irritante. Sem graça. Brincalhona só com os amigos. Péssima em esportes. Um fracasso em ritmo musical. Dois pés esquerdos, chatos, n° 38. Destra. Letra feia. Quatro olhos. Um grau de astigmatismo. O+. Cabelos castanhos. Olhos castanhos e, segundo alguém, de boneca. 98 cm de quadril. 88 cm de “busto”. 78 cm de cintura. 1,60m de altura. Ocasionalmente babá. Frequentemente estudando. Constantemente apaixonada, nem sempre pela mesma pessoa. Pretensa escritora (nas horas vagas). Falta do que fazer é foda. Desbocada. Razoavelmente desinibida. Tagarela. Caladona. Observadora. Boa ouvinte. Péssima conselheira. Humor instável. Cara de poucos amigos boa parte do tempo. Grossa às vezes. Azar no jogo. Sem sorte no amor. Voz um tanto fanha. Síndrome de Katy Perry. Sincera quase sempre. Verdadeira. Mentirosa quando quero. Amor calado. Choro contido. Grito abafado. Risadas um tanto raras. Amiga. Animal, pedra, pinguim, irmã... Professora daqui a alguns anos. Que mais?... Sobrevivente. Ah, e se no futuro eu puder acrescentar alguma palavra nessa lista aqui, ela seria pequena, simples e muito significativa. Mãe.
(Isso) Sou eu.
Isabela Moraes
10/05/2012