Engordei alguns quilos nas últimas quatro semanas. Mas emocionalmente, estou uma tonelada mais leve. Uma coisa tem a ver com a outra.
Precisei de alguns dias jogada no sofá, assistindo televisão e beliscando coisinhas da geladeira, e da fruteira, e do armário. Precisei explorar algumas habilidades na cozinha. Enquanto batia a massa do bolo, ia dissolvendo uns pesadelos, desfazendo as minhas constantes viagens de volta ao passado.
Aprendi bastante sobre mim mesma. Finalmente, pude olhar para trás sem arrependimentos e me despedir de tudo que já não me fazia bem. E olhando de longe, percebi que nada daquilo me pertencia mais. Eram só sombras de dias alegres, sobras de sentimentos pisoteados pela sensação de que deu tudo errado. A verdade é que não deu tudo errado.
Deu tudo certo. Aconteceu como tinha que acontecer. Vivi o que precisava viver pra ser quem sou e saber o que sei hoje. Tive tempo pra me dar conta de que precisava esquecer os traumas dos relacionamentos que não deram certo. Esqueci. Aprendi a agradecer.
Agradeço aos relacionamentos anteriores. Por terem acabado no tempo exato e me ensinado o que não fazer para fazer alguém feliz. E por me ensinar que traição é prova de desamor.
Agradeço ao meu mentor, Fabrício Carpinejar. Por ter me ensinado tanto sobre mim e me feito enxergar o que estava diante dos meus olhos e eu não conseguia ver. E agradeço imensamente por me ajudar a fazer esse novo relacionamento dar certo.
Agradeço ao meu namorado, Fabrício. Por me ensinar a me amar do jeito que eu sou. Só agora aprendi a ser amada, porque entendi que essa pessoa cheia de defeitos e falhas pode sim ser amada de verdade. E finalmente, consegui amar. Aprendendo a me amar, amei outra pessoa.
Agradeço a quem teve paciência comigo quando estive em metamorfose. Quando nada me fazia rir e qualquer coisa me fazia chorar. Quando tudo me fazia dar risadas e era impossível me fazer derramar uma lágrima sequer. Estive super sensível e dura como uma pedra.
Mas agora não serei mais pedra. Quero ser outra coisa. Quero ser pássaro. Voar, ser livre. E me prender na gaiola. Viver presa ao amor. Porque é preciso estar muito livre pra voar pra dentro da gaiola e se deixar ser preso pelo amor.
Precisei de alguns dias jogada no sofá, assistindo televisão e beliscando coisinhas da geladeira, e da fruteira, e do armário. Precisei explorar algumas habilidades na cozinha. Enquanto batia a massa do bolo, ia dissolvendo uns pesadelos, desfazendo as minhas constantes viagens de volta ao passado.
Aprendi bastante sobre mim mesma. Finalmente, pude olhar para trás sem arrependimentos e me despedir de tudo que já não me fazia bem. E olhando de longe, percebi que nada daquilo me pertencia mais. Eram só sombras de dias alegres, sobras de sentimentos pisoteados pela sensação de que deu tudo errado. A verdade é que não deu tudo errado.
Deu tudo certo. Aconteceu como tinha que acontecer. Vivi o que precisava viver pra ser quem sou e saber o que sei hoje. Tive tempo pra me dar conta de que precisava esquecer os traumas dos relacionamentos que não deram certo. Esqueci. Aprendi a agradecer.
Agradeço aos relacionamentos anteriores. Por terem acabado no tempo exato e me ensinado o que não fazer para fazer alguém feliz. E por me ensinar que traição é prova de desamor.
Agradeço ao meu mentor, Fabrício Carpinejar. Por ter me ensinado tanto sobre mim e me feito enxergar o que estava diante dos meus olhos e eu não conseguia ver. E agradeço imensamente por me ajudar a fazer esse novo relacionamento dar certo.
Agradeço ao meu namorado, Fabrício. Por me ensinar a me amar do jeito que eu sou. Só agora aprendi a ser amada, porque entendi que essa pessoa cheia de defeitos e falhas pode sim ser amada de verdade. E finalmente, consegui amar. Aprendendo a me amar, amei outra pessoa.
Agradeço a quem teve paciência comigo quando estive em metamorfose. Quando nada me fazia rir e qualquer coisa me fazia chorar. Quando tudo me fazia dar risadas e era impossível me fazer derramar uma lágrima sequer. Estive super sensível e dura como uma pedra.
Mas agora não serei mais pedra. Quero ser outra coisa. Quero ser pássaro. Voar, ser livre. E me prender na gaiola. Viver presa ao amor. Porque é preciso estar muito livre pra voar pra dentro da gaiola e se deixar ser preso pelo amor.
Isabela Moraes
19/09/2012