
Deixei meus lábios ali, em repouso, fingindo não perceber os seus rondando. Deixei meus lábios se abrirem aos poucos, para que teu amor ganhasse espaço. Deixei assim acontecer o que antes tanto evitei. Dessa vez, não encontrei bons motivos, nem pude evitar. E suas marcas ainda estão em mim. Mas...
Por quanto tempo minha poesia crua ainda alimentará seu amor faminto?
Por quanto tempo minha saliva ainda mata sua sede?
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