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Uma manhã tardia, uma descoberta doentia, uma conversa sadia. Nem me dei conta, e o que me faz bem estava ali. É setembro, e eu nem me lembro. Minhas perturbações ficaram do outro lado da porta que setembro mantém trancada. E estão ali ainda, mas já não me incomodam, já não sugam mais minha energia para se manterem atazanando minha vida, agora não chamam mais atenção. Precisei parar por um minuto, olhar o bom tempo, notar minha sorte, o bom humor suspenso no ambiente ao meu redor, a alegria dissolvida na neblina. Demorei a notar que aquilo pelo que eu esperava, rezava, o que eu pedi, estava ali. Mas ás vezes não enxergo o óbvio. Talvez porque ainda tenha os restos de agosto, quase não o enxerguei. Ainda tem a herança e a lembrança dos desgostos de agosto. Mas traz a leveza do mês das flores.
Isabela Moraes
01/09/2010
Que saudade agora me aguardem,
Chegaram as tardes de sol a pino,
Pelas ruas, flores e amigos,
Me encontram vestindo meu melhor sorriso,
Eu passei um tempo andando no escuro,
Procurando não achar as respostas,
Eu era a causa e a saída de tudo,
E eu cavei como um túnel meu caminho de volta.
Me espera amor que estou chegando,
Depois do inverno a vida em cores,
Me espera amor nossa temporada das flores.
Eu te trago um milhão de presentes,
Que eu achava que já tinha perdido,
Mas estavam na mesma gaveta,
Que o calor das pessoas e o amor pela vida...
Me espera estou chegando com fome,
Preparando o campo e a alma pra as flores,
E quando ouvir alguém falar no meu nome,
Eu te juro que pode acreditar nos rumores.
Leoni ; Temporada das Flores
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