Morre uma avó,
Casa-se uma tia
Vive-se tudo sem dó
Família não mais unida
Vai saindo cada um bem cedo
Cada um com sua própria vida
Encarando a solidão sem medo
E basta um assunto banal
O papo bom vira discussão
A conversa sempre se converte mal
E de nada adianta tentar a pacificação
A rotina vai desfazendo os laços
Em algum lugar do passado, perdido
Ficou aquele carinho, o calor do abraço
Agora a convivência já não faz mais sentido
Todas as noites rezo, creio sem ver
Pra que minha esperança não seja vã
Porque teu afeto não quero perder
Quero nosso amor de infância eterno, irmã.
Isabela Moraes
02/05/2010
parabéns, minha libriana.
parabéns, minha libriana.
Simplesmente lindo!!
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