
A silhueta inconfundível da amada
Que contra meu peito queria tê-la
O desejo continua acordado
Apesar do destino dormir pros meus apelos
O cheiro que queria aprisionar
Verdadeira prisão do meu olhar
De longe, não vê que te admiro
Quando longe, inconsciente nem respiro
Meu caminho, beirando o teu sem se encontrar
A presença que finjo não notar
Nos seus lábios o sorriso que finjo esquecer
O teu corpo, caminho que não vou percorrer
Que venha Platão responder
Do amor que me põe a sofrer
Que quanto mais foges dos meus braços
Mais quero seguir seus passos
Isabela Moraes
10/03/2010
10/03/2010
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