
Que inveja eu sinto das flores que podem sentir o vento, e se deliciar com as nuances do toque da luz do sol. Que inveja dos barcos, que conseguem acompanhar e se aproveitar da correnteza, e passar por tudo e deixar que tudo passe por ele. Invejo-os, pois são meros espectadores e, ainda assim, conseguem verdadeiramente ser parte de tudo pelo que passam. E eu, passiva demais para tomar minha vida em minhas mãos, acabo ficando sozinha assistindo sempre sem intervir em tudo que vivo.
E o meu tempo passa diferente, é inconstante, ás vezes perco sua lógica. O meu tempo é o descontrole da minha mente. É a contagem das vezes em que me perco, ou me encontro, buscando meu amor. Eu estou perdendo o meu tempo.
Isabela Moraes
18/04/2010
18/04/2010
Meus dezesseis anos de "incontáveis perdas de tempo".
Seus 16 anos não foram perdas de tempo menina...
ResponderExcluirneste tempo vc criou laços em muitas pessoas, amigos, inimigos, amores, desamores, assim.. vivendo intensamente cada minuto e escutando seu coração na maioria deles. E digo mais te invejo por ser assim, não somente eu mais a maioria das pessoas que estão em nosso meio. Porque vc não tem medo de falar o que pensa, fazer o que acha certo e ir em busca do seu propósito, deste jeito se seus 16 anos fossem perdas de tempo, vc não marcaria os meus 17 e não faria um papel principal neles.