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Estava sentada, esperando que a resposta viesse até mim, do nada, do vazio, do meu choro. Até que você chegou e me puxou pela mão, e me mostrou você, e seu coração intacto, por onde nenhuma paixão passou antes, destruindo a beleza da inocência de quem ama. Mas você disse palavras duras, e eu não sei como superar isso. Não posso apenas fingir que está tudo bem. Tenho que resolver tudo, responder às perguntas, reconhecer as coisas que quero. Você está no meio disso tudo, e eu sinto como se estivesse te sugando para o meu mundo bagunçado. Me sinto culpada, porque podia te poupar disso. Talvez, se eu me calasse por um instante, se parasse para ouvir meus próprios pensamentos, meu coração batendo, talvez assim eu descubra alguma coisa. Não sei se você vai estar lá quando eu encontrar o que procuro. Talvez eu procure você. Mas por enquanto estou taciturna. Estou numa jornada um tanto intensa, de onde não sei se sairei ilesa ou sã. Mas estou aqui, não vou desistir. Tente suportar um pouco a ansiedade, vamos com calma, uma coisa de cada vez. Eu sei que suporto qualquer coisa se você estiver ao meu lado, feliz. Mas se eu te fizer chorar, me abandone sozinha, me deixe então. Porque eu não quero te causar nenhuma dor, nenhum sofrimento, nenhum despontamento. Quero ser a lembrança mais doce que você vai ter quando envelhecer. Quero ser ao menos desta vez uma boa garota pra você.
A mesmas palavras dificeis de sempre... mesmo drama de sempre
ResponderExcluirA vida é um drama. Você também, Phelipe.
ResponderExcluirTodos nós...