terça-feira, 3 de agosto de 2010

Não faça isso, Ph.

Eu não sou culpada pelas minhas escolhas, sou responsável por elas. Escolhi pôr o amor que nós tínhamos no canto, deixá-lo calado, abafado. Mas você está destruindo tudo. Está transformando tudo que eram lembranças razoavelmente boas (até nossas brigas foram um aprendizado afinal, não é?!) em lixo, em ódio, rancor. Você está pisando em tudo. Eu congelei aquela imagem da amizade e de tudo mais que tivemos, e você está se esforçando para substituir isso por algo ruim. Você está vomitando todo rancor que tem guardado, toda a sua visão turva sobre o passado em cima do que eu ainda tento guardar de bonito. Não faça isso. Eu quero ter algo bom sobre você para lembrar quando eu estiver mais velha, quando tudo isso passar. Despeje seu ódio em mim, mas não no que nós tivemos. Não me force a fingir que você nunca existiu pra mim. Me deixe quieta com o que tenho. Lembre das coisas boas, você disse que elas é que deviam ser lembradas, mas você só está vendo os nossos erros.

Isabela Moraes
03/08/2010

Acho que você esqueceu, Ph.

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